Adam Smith
O termo “Mão invisível” é um princípio proclamado por Adam Smith, que sustenta que, na prossecução egoísta exclusiva do seu benefício pessoal, todos os indivíduos são levados, como que por uma mão invisível, a atingir o melhor benefício comum. Smith sustentou que este era o melhor de todos os mundos possíveis e que a interferência governamental, na livre concorrência, seria certamente prejudicial. Numa das mais famosas passagens de toda a ciência económica, Smith expôs a harmonia entre o interesse privado e o interesse público:
“Cada indivíduo esforça-se para aplicar o seu capital de modo a que a sua produção tenha o valor máximo. Geralmente não tem intenção de promover o interesse público nem sabe sequer em que medida o está a fomentar. Pretende unicamente a sua segurança, apenas o seu próprio ganho. E assim prossegue, como que levado por uma mão invisível, na consecução de um objectivo que não fazia parte das suas intenções. Na prossecução so seu próprio interesse, promove frequentemente o interesse da sociedade de uma forma mais efectiva do que quando realmente o pretende fazer”.
A sua perspectiva acerca do funcionamento do mecanismo do mercado tem inspirado os economistas modernos – tanto os admiradores como os críticos do capitalismo. Os teóricos da economia provaram que, sob certas condicionantes restritivas, uma economia perfeitamente concorrencial é eficiente (explico que uma economia está a produzir eficientemente quando não pode aumentar o bem-estar económico de alguém sem piorar o de outrem).
Após dois séculos de experiência e investigação, porém, reconhecemos o alcance e as limitações efectivas desta doutrina. Sabemos que há “falhas de mercado”, e que os mercados nem sempre conduzem ao resultado mais eficiente. Um conjunto de falhas de mercado relaciona-se com os monopólios e outras formas de concorrência imperfeita. Uma segunda falha da mão invisível ocorre quando há spillovers ou externalidades ao mercado – externalidades positivas, como as descobertas científicas, e externalidades negativas, como a poluição. Uma última reserva surge-nos quando a repartição do rendimento é política ou eticamente incorrecta. Quando ocorre qualquer um destes elementos, a doutrina da mão invisível de Adam Smith deixa de aplicar-se, e o governo será tentado a corrigir a falha.
Em suma, Adam Smith descobriu uma propriedade notável de uma economia de mercado concorrencial. Em concorrência perfeita e não existindo falhas de mercado, os mercados irão extrair, dos recursos disponíveis, tantos bens e serviços úteis quantos os que forem possíveis. Mas quando os monopólios, a poluição ou idênticas falhas de mercado se tornam preponderantes, podem ser destruídas as notáveis propriedades de eficiência da mão invisível.
“Cada indivíduo esforça-se para aplicar o seu capital de modo a que a sua produção tenha o valor máximo. Geralmente não tem intenção de promover o interesse público nem sabe sequer em que medida o está a fomentar. Pretende unicamente a sua segurança, apenas o seu próprio ganho. E assim prossegue, como que levado por uma mão invisível, na consecução de um objectivo que não fazia parte das suas intenções. Na prossecução so seu próprio interesse, promove frequentemente o interesse da sociedade de uma forma mais efectiva do que quando realmente o pretende fazer”.
A sua perspectiva acerca do funcionamento do mecanismo do mercado tem inspirado os economistas modernos – tanto os admiradores como os críticos do capitalismo. Os teóricos da economia provaram que, sob certas condicionantes restritivas, uma economia perfeitamente concorrencial é eficiente (explico que uma economia está a produzir eficientemente quando não pode aumentar o bem-estar económico de alguém sem piorar o de outrem).
Após dois séculos de experiência e investigação, porém, reconhecemos o alcance e as limitações efectivas desta doutrina. Sabemos que há “falhas de mercado”, e que os mercados nem sempre conduzem ao resultado mais eficiente. Um conjunto de falhas de mercado relaciona-se com os monopólios e outras formas de concorrência imperfeita. Uma segunda falha da mão invisível ocorre quando há spillovers ou externalidades ao mercado – externalidades positivas, como as descobertas científicas, e externalidades negativas, como a poluição. Uma última reserva surge-nos quando a repartição do rendimento é política ou eticamente incorrecta. Quando ocorre qualquer um destes elementos, a doutrina da mão invisível de Adam Smith deixa de aplicar-se, e o governo será tentado a corrigir a falha.
Em suma, Adam Smith descobriu uma propriedade notável de uma economia de mercado concorrencial. Em concorrência perfeita e não existindo falhas de mercado, os mercados irão extrair, dos recursos disponíveis, tantos bens e serviços úteis quantos os que forem possíveis. Mas quando os monopólios, a poluição ou idênticas falhas de mercado se tornam preponderantes, podem ser destruídas as notáveis propriedades de eficiência da mão invisível.
Com esta explicação quis revelar o significado do termo “Mão invisível”, escolhido por mim, como imagem de marca. Com efeito, é uma propriedade importantíssima descoberta na história da Ciência Económica e que se reflectirmos, podemos apreendê-la facilmente. Este principio reporta-nos e interage com um aprendido na disciplina de Economia: o princípio do equilíbrio. De facto, este último enuncia que as decisões dos vários agentes combinam-se da melhor maneira possível (interacção das decisões individuais feitas racionalmente).
2 comments:
Obrigada por compartilhar teu conhecimento, foi com ele que compreendi de fato o princípio da "mão invisível" de Adam Smith.
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